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4 benefícios para um local de trabalho de múltiplas gerações (ou o que eu aprendi do meu sobrinho de 21 anos de idade)

por dionei

Por Nathan Isaacs

Frequentemente, há muitas maneiras de resolver um problema, mas, sem uma diversidade de perspectivas de um local de trabalho de múltiplas gerações, essas soluções podem não ser bem pensadas, ou consideradas.

O meu sobrinho de 21 anos de idade está me visitando, vindo da faculdade na Carolina do Sul (nos Estados Unidos). Ele está na cidade aqui em Portland, no Oregon, há quatro dias e, neste período de tempo, eu acho que eu, a minha esposa, ou a avó dele, demos a ele o valor correspondente a cerca de quatro dias e meio de conselhos sobre trabalho, escola, amor, família e política.

Eu não acho que era nossa intenção fazer isto, mas apenas aconteceu.

Todavia, houve mais de um momento, durante as nossas discussões, quando eu percebi que as suas perguntas, que desafiavam as minhas suposições e as da sociedade americana não foram por que ele queria ser um chute no traseiro (embora este possa ter sido um fator), mas, por que ele tem um interesse particular sobre este mundo no qual estamos vivendo.

A sua juventude e inexperiência significam que ele não sabe tanto quanto eu, especialmente quando ele se queixa do amor, mas, as suas perguntas me fizeram pensar, e explicam por que isto ou aquilo podem ser o caso. As suas perguntas me fizeram apreciar a perspectiva diferente que ele tem, apenas por ser um pouco mais de 20 anos mais jovem que eu.

Eu recentemente escrevi sobre o que nós poderíamos aprender do processo de escrever a Declaração de Independência. Uma lição que justifica uma nova olhada foi o benefício de trabalhar com diversos grupos, seja essa diversidade referente a sexo, idade, raça, preferência sexual, cultura, nacionalidade – e a lista continua. Por exemplo, o comitê de cinco pessoas que trabalhou na Declaração incluiu os membros mais jovens e mais idosos do Congresso Continental (Thomas Jeferson, 33 anos de idade e Benjamin Franklin, 70 anos de idade).

Teyana Backey, da Act-On, olhará, num próximo post, o progresso de ter mais mulheres e minorias no ramo das atividades de tecnologia. Atualmente, eu estou explorando os benefícios de ter uma diversidade de gerações no local de trabalho.

Por que a diversidade de gerações no local de trabalho é importante

gerações

As experiências de cada geração – experiências que ocorreram num tempo e lugar específicos da história – modelam quem somos, o que nós valorizamos, como valorizamos, como priorizamos os nossos valores, como nós interagimos com outros no mundo e como nós apoiamos esses valores (através de compras, compartilhamentos sociais, protestos, e assim por diante).

As gerações mais jovens receberão crédito por trazer novas percepções e energia para um grupo, mas, as gerações mais velhas, frequentemente oferecem sabedoria e percepções que vêm de ricas experiências e perspectivas. Eu estou na média da nossa equipe de conteúdo. E, como muitas crianças do meio, como as da geração X, eu geralmente sou ofuscado pelas questões e interesses dos “baby boomers” (os nascidos após a segunda guerra mundial) e dos “Millennials” (os nascidos entre 1981 e 1997). Mas, chega de falar de mim mesmo.

Neste último mês de abril, a Pew Research Center reportou que os Millennials ultrapassaram os “Baby Boomers”, como a maior geração viva da nação, de acordo com estimativas populacionais feitas pelo Census Bureau dos Estados Unidos.

De acordo com esse relatório, os “Millennials”, que o Pew Research Center define como aqueles cuja idade em 2015 está entre 18 e 34 anos, agora são 75,4 milhões, ultrapassando os 74,9 milhões de “Baby Boomers” (idade entre 51 e 69 anos) [o coorte algumas vezes chamado de geração Y, geralmente corresponde ao coorte dos “Millennials”].

Eu regularmente vejo artigos e infográficos do Think with Google, da Adweek e de outras fontes que oferecem percepções de marketing para ambas as gerações. E aqui estão dois grandes posts, se você quiser algumas estratégias sobre como fazer marketing para “Boomers” ou Millennials, ou se quiser algumas dicas para gerencia-los.

Ao invés de ler sobre o que eu poderia aprender sobre “Boomers” ou “Millennials”, eu decidi entrevista-los. Sherry Lamoreaux é uma editora sênior e McKenzie Ingram é uma jornalista de marketing aqui da Act-On. Sherry é uma “Boomer” e McKenzie é uma “Millennial”.

Não me ponha numa jaula

Uma das primeiras coisas que eu aprendi foi que embora McKenzie ou Sherry sejam membros dos seus grupos de gerações, isto não as define. “Os ‘Millennials’ ganham uma má reputação sobre os seus direitos. Geralmente, isto provavelmente é verdade”, disse McKenzie, rindo. “Mas isto não se aplica a todos nós.”

Da mesma forma, Sherry observou que “Eu imagino que a linha de conexão é reconhecer quando o bom é bom. Você não precisa ser velho ou jovem para perceber isso, e não precisa ser limitado por um canal em particular.”

Isto é um risco que os profissionais de marketing enfrentam se estiverem desenvolvendo um personagem para atingir um determinado grupo. Quando nós dependemos apenas de uma variável de um segmento – neste caso, a idade – nós estamos supondo que todos os “Millennials” são iguais, e que eles também são diferentes de outros grupos, como os “Boomers”. Mas Sherry e McKenzie também são mulheres, escritoras, blogueiras, editoras, profissionais de marketing de conteúdo e a lista continua.

Este erro de generalização exagerada também pode acontecer dentro do local de trabalho. Os estereótipos são que os “Millennials” tornam-se frustrados pela adoção retardada, pelos seus colegas “Boomers”, de tecnologia e de novas plataformas, como as sociais, enquanto que os “Boomers” se queixam que os “Millennials” demandam status e sucesso imediatos, a partir do primeiro dia, evitando a obrigatoriedade de “pagar as suas dívidas”.

The Hartford, o grupo de serviços de seguros e financeiros, publicou os “Benefícios do Estudo do Amanhã”, em 2013 e em 2014, olhando para algumas das percepções das gerações no local de trabalho. Aqui, eles descobriram que 96 por cento dos “Millennials” acreditam que os “Boomers” do local de trabalho são uma grande fonte de orientação. E que 90 por cento dos “Boomers” concordaram que os “Millennials” trazem novas habilidades e ideias para o local de trabalho.

E isto nos lança nos quatro benefícios que eu observei num local de trabalho de múltiplas gerações:

Uma compreensão mais plena

Cada geração traz à mesa diferentes habilidade e talentos. Não é que os “Millennials” tenham um melhor entendimento da tecnologia, é que eles nunca conheceram o mundo sem a Internet, sem telefones celulares/smartphones, e assim por diante. Como disse McKenzie, “Eu nunca tenho que esperar para obter uma resposta a uma pergunta. Todas as respostas estão na web.”

Da mesma forma, Sherry aporta diversas experiências de marketing, tendo trabalhado em jornais, rádio e em catálogos de mala direta; ela também trabalhou em empresas estabelecidas e em rápidas startups. Ela tem uma perspectiva de ter sido uma funcionária, uma gerente e a sua própria chefe.

A profundidade da experiência, inclusive a daqueles entre nós que se queixam dos da Geração X, significa que o local de trabalho tem mais contexto do que está acontecendo no mundo e com os nossos clientes, que também estão entre as gerações. Isto é particularmente importante quando você começa a falar sobre o marketing baseado em contas, e está tentando desenvolver relacionamentos com indivíduos em toda uma conta, desde o jovem especialista em marketing até o CMO. Ter experiências coletivas desses personagens lhe dá uma vantagem inicial.

Orientação

“Eu aprendi tanto de Sherry e Karrie”, disse McKenzie, adicionando Karrie Sundborn, a Gerente Sênior de Marketing de Conteúdo da Act-On, e também uma representante da Geração X. “Eu sou uma melhor escritora. Eu aprendi sobre liderança, habilidades de comunicação e sobre como navegar numa empresa maior. Todas as coisas que você não vai aprender na escola ou através da Internet.”

Como refletiu o estudo da The Hartford, as diferentes gerações do seu local de trabalho oferecem grande oportunidades de orientação – em ambas as direções. Os “Millennials” podem aprender dos “Boomers”, ou dos da Geração X, e os “Boomers” podem aprender dos “Millennials” (falando em nome dos representantes da Geração X, nós já sabemos tudo).

“A experiência de todos é diferente”, disse Sherry. “Os ‘Millennials’ têm tido experiências que eu não tive. E cada pessoa tem algo a acrescentar à conversa, e lhe dá mais oportunidades exponenciais.”

Uma bancada (de juiz) mais profunda

Um local de trabalho brilha quando tem uma linha de abastecimento contínua de talentos e de líderes, que estão prontos para avançar, quando os seus nomes forem chamados. Voltando ao exemplo da Declaração de Independência, Thomas Jefferson era um substituto do Congresso Continental, preenchendo a vaga de outro congressista da Virgínia. O oposto disto é um local de trabalho pesadamente composto por um só grupo etário. Para aqueles que seguem os esportes, a equipe de basquete dos San Antonio Spurs tem sido particularmente adepta de adicionar jogadores jovens de boa qualidade à sua linha de abastecimento, que estão prontos para entrar em quadra quando os jogadores veteranos se aposentarem do esporte. E, neste ano, a equipe de baseball dos New York Yankees é um exemplo de uma relação de jogadores com demasiado peso em veteranos, que já ultrapassaram o seu tempo (que eles agora estão no processo de trocar, ou de coagi-los a se aposentar).

Da mesma forma, você será mais capaz de recrutar e de reter futuros talentos (de quaisquer gerações) quando eles virem que você está comprometido com o sucesso de todos. Sentir-se incluído e apreciado aumenta a lealdade e o sentimento de pertencer a algo.

Inovação

Num estudo da Forbes sobre percepções, com mais de 300 grandes empresas globais, 85 por cento dos executivos concordaram, ou enfaticamente concordaram, que a diversidade é crucial para fomentar a inovação, na sua força de trabalho.

Ter uma mescla de gerações no seu local de trabalho faz você aproveitar todas essas experiências. Eles – os “Boomers”, os da Geração X, os “Millennials” – trabalham juntos em colaboração, aprendendo uns dos outros. Eles são então capazes de entrar rapidamente quando surgir a oportunidade, deixando a organização melhor por ter essa continuidade.

E quando você desenvolver o que Sherry descreve como o “hábito de aprender sempre”, algo ainda mais mágico acontece. Você obtém essa maravilhosa mistura de ideias e de experiências, que produzem maior criatividade, inovação e grandes descobertas mais espontâneas.

Nós experimentamos esta criatividade durante uma recente sessão de “brainstorming”. Todos foram introduzindo grandes ideias, baseadas nas suas experiências únicas. Todos estavam rindo. E nós mal podíamos continuar a listar estes projetos legais e inovadores que você estará vendo na Act-On durante o próximo ano.

Você sabe o momento quando aquela colega, que senta ao seu lado, se queixa da idade dela, e então menciona músicas lançadas 20 anos após você ter se formado na faculdade? Que você também, de alguma forma, conhece e ama? Bem, desfrute o momento e pense sobre as coisas em comum que vocês têm e sobre o que vocês podem aprender um do outro.

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Sobre o Autor: Nathan Isaacs é um jornalista de marketing e o cara dos vídeos na Act-On; ex-diretor da SearchFest, proprietário da Seven G Media, e co-fundador da Trailhead Beer in PDX.

Fonte: Act-On Software

Tradução: Fernando B. T. Leite

® Copyright: A HyTrade é agência parceira da Act-On e todos os artigos são traduzidos e republicados com autorização.

 

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