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A publicidade intrusiva estará morta em poucos anos

por Ricardo De Lucia Leite

Por Ricardo  De Lucia Leite e Fernando B. T. Leite

No dia 16 de julho passado ocorreu em Nova York a Percolate’s Transition conference, um dos eventos de marketing, internet e tecnologia mais esperado do ano. O sentimento mais comum entre os apresentadores do evento foi de que o marketing de conteúdo e a publicidade nativa são o futuro do marketing, segundo reportou Tamarra Kemsley em artigo publicado no site The Content Strategist.

Marc Mathieu, Vice-Presidente Sênior de Marketing da Unilever e um dos palestrantes, disse que, em poucos anos, os consumidores serão engajados apenas pelo marketing que eles quiserem ver.

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Mathieu também disse que “Eu estou convencido que, em cinco anos, talvez em três anos, as pessoas não receberão − eu não receberei – mensagens publicitárias no telefone celular que elas não quiserem ver”. Ele seguiu dizendo que “Eu não as quero, você não as quer, então porque nós vamos empurra-las às pessoas”? “O mundo do clássico anúncio da televisão já ficou para trás e, com ele, o velho modelo de tentar enganar os consumidores através de meias verdades e de mitos”. Para ele, será necessário substituir este velho modelo pelo ato de “descobrir a verdade e de conta-la”. Em outras palavras, não prometa o que você não entrega!

Mathieu citou como exemplo a BarkBox, que é uma empresa que restabeleceu este toque pessoal, lançando o site The BarkPost, para amantes de cães, que atrai 2 milhões de leitores todo mês.

O cofundador Henrik Werdelin disse “O nosso objetivo é descobrir o que nós queremos que as pessoas digam sobre nós e, então, não dizer isto, mas pensar quais são os sinais que podemos criar, que permitirão que outras pessoas digam essas coisas e as sintam em relação a nós”.

The BarkPost é um desses sinais. Ele é “embalado” por posts prontos para serem compartilhados nas redes sociais, como “A principal e a mais simples maneira de melhorar a vida do seu cão” e “Cães em cadeiras de rodas brincam de buscar a bolinha (e trazê-la de volta) e nos inspiram”. Além disso, o site oferece uma série de leituras sobre filhotes para os clientes atuais e futuros.

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Werdelin ainda disse que “Com as marcas, os sinais precisam ser muitos. Os usuários nos vêm todo o tempo em diferentes lugares e nós precisamos estar presentes onde eles estão. Isto significa que temos que criar muito conteúdo”.

Mathieu espera que o crescente movimento do marketing de conteúdo, liderado por marcas como a BarkBox, ajudará os profissionais de marketing a reconquistar a sua alma. Ele enfatiza que “Nós nos tornamos uma máquina de vender, em vez de sermos reais seres humanos”.

E, em sua opinião, qual é o futuro do marketing? Você concorda com Mathieu? Adoraremos saber a sua opinião, por favor, deixe um comentário.

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