fbpx
HyTrade Inbound Marketing

Storytelling Digital: uma nova realidade virtual pode estar perto

por dionei

Por McKenzie Ingram

Você está no meio dos trilhos do trem. Você olha para a sua direita e apenas há trilhos intermináveis até onde os olhos conseguem ver. Você olha para a sua esquerda e muito longe, bem longe, um trem está vindo. Você fica congelado onde está. O trem vem cada vez mais rápido e veloz. O seu coração bate alto nos seus ouvidos, e as palmas das suas mãos ficam úmidas de suor. E o trem vem, silencioso, mortal, ainda mais rápido e… BAM, ele o atinge.

Mas, você não sente coisa alguma.

Você tira os seus óculos de realidade virtual, limpa o suor das suas sobrancelhas, e gostaria de ter trazido o desodorante. Você olha ao seu redor; você está de volta onde começou, neste lugar comum. Isto pareceu tão real.

Para aqueles que pensam que a realidade virtual está longe da vida diária, eles estão errados. Ela está aqui. E nós estamos nos estágios iniciais de descobrir o que isto significa para nós, como contadores de histórias, profissionais de marketing, projetistas, professores e seres humanos.

Recentemente, num evento realizado na Semana do Design PDX, eu ouvi seis especialistas neste assunto falar sobre como a realidade virtual e a realidade aumentada estão mudando, para sempre, o ato de storytelling digital.

O que eu aprendi foi estonteante. Veja algumas percepções.

Os panelistas no Evento de Storytelling Digital na Semana do Design de Portland foram:

Shelley Midthun@shelleytune, Diretor @ Oregon Story Board

Kelsey Snook@kelseysnook, Diretor de Criação @ Second Story

Tim Williams@timbwilliams, Diretor Executivo @ Oregon Film

Peter Lund@peterlund, COO @ SuperGenius, Presidente Oregon Games Organization

Ben Fischler@arnoldrenderer, Diretor de Educação + Alcance @ Solid Angle

Monica Morlo@PortlandCC, Editora Técnica de Multimídia @ Portland Community College (PCC)

Pergunta: O que storytelling digital significa para você?

Shelley: Para mim, storytelling digital é onde a criatividade encontra a tecnologia. Contar histórias digitais é emotivo, expressivo e usa a tecnologia.

Kelsey: O digital é o meio do nosso tempo.

Peter: Não persiga o objeto mais brilhante. Os ossos dessa história ainda precisam ser cativantes.

P: Fale-nos sobre tecnologia emergente:

Peter: A realidade aumentada (RA) e a realidade virtual (RV) vão mudar a forma como interagir com os computadores que estão ao nosso redor, particularmente, com a nossa mídia. Elas vão se misturar e combinar com as noções preconcebidas do que é a mídia.

storytelling digital

Ben: A RA e a RV nos permitem compartilhar, fazer, achar e consumir histórias de uma maneira diferente. A RA nos permite manter uma dinâmica social normalizada (a RV é toda consumo).

Tim: As tecnologias emergentes nos fazem perguntarmos a nós mesmos ‘qual é a história? Qual é a experiência? O que você escolhe fazer com ela’?

O céu é o limite. Cabe a nós decidir como experimentaremos este dispositivo.

Monica: Para mim, a coisa mais interessante sobre storytelling digital é usar estas tecnologias emergentes na educação. Por exemplo, nós podemos usar a tecnologia nas nossas aulas automotoras num colégio de uma comunidade, para ensinar as pessoas sobre a mecânica de um carro, sem ter um carro diante delas. Ou ensinar as pessoas a melhorar a sua capacidade de falar em público, emulando o sentimento que você tem quando está falando diante de uma audiência, usando a RV ou a RA.

P: Quais são os prós, os contras e as oportunidades das tecnologias emergentes:

Peter: O problema real destas tecnologias emergentes é o custo. Nós somos agnósticos em relação às plataformas. Esta é uma barreira para muitos criadores da mídia. Há muito dinheiro especulativo na Califórnia e grandes coisas estão vindo desta comunidade independente. As regras dos projetos para estas tecnologias ainda estão sendo estabelecidas. Nós estamos trabalhando para fazer as coisas que parecem ser boas na RV.

Shelley: Desafio: como tornar o aprendizado destas coisas acessível para mais pessoas? Isto está necessitando de muita colaboração e de criatividade. A indústria e a educação precisam trabalhar juntas para tornar o aprendizado disto mais acessível.

Kelsey: Nós não precisamos cobiçar a tecnologia mais nova. O Google Cardboard é a coisa mais bacana que existe. Há toneladas de gente sem teto com smartphones e, hipoteticamente, se eles puserem as suas mãos no dispositivo do Google Cardboard, eles terão acesso à RV. A ideia de cobiçar a coisa mais brilhante é a maior barreira.

Peter: O preço é o maior ponto contrário. A RA e a RV ainda estão na fase de novidade.

Kelsey: A RA e a RV são um verdadeiro fenômeno. Você pode negligenciar o seu ambiente físico. Todavia, você não pode fazer isto durante muito tempo. Você conhece uma experiência de RA ou de RV na qual você queira permanecer mais que 10 minutos?

Tim: A RV é o dispositivo anti-comunidade.

Monica: Pensando em como as pessoas consomem informação para aprender e testar diversas capacidades. Este é o divisor digital.

Peter: A maioria das ferramentas está livremente disponível – você precisa conhecer desenvolvimento e programação, mas as ferramentas estão aí, se você as entender. O assunto da linha de abastecimento K–12 é caro para todos nós. As pessoas precisam ter acesso à matemática discreta e à ciência, e há muito mais trabalho a ser feito nesta frente.

Monica: Eu sei que, como uma educadora, eu não devia dizer isto, mas, o credenciamento não é importante nesta plataforma. Qualquer um pode aprender através da Internet, ou do Oregon State Board, da indústria local, ou do Twitter.

Shelley: Nós precisamos focar em como criamos uma força de trabalho que atenda a educação neste ramo de atividade. Na Oregon Story Board, nós usamos fundos de classes que enfrentam corporações, para voltar à situação de ausência de lucros, para os que puderem pagar por isto. Nós queremos criar um espectro mais amplo de oportunidade para os interessados em desenvolver estas tecnologias emergentes.

E quando começou a sessão de perguntas e respostas, eu finalmente consegui fazer a minha pergunta:

Eu sou uma criadora de conteúdo digital para uma empresa de software. Como eu posso começar a introduzir estas tecnologias emergentes nossa criação de conteúdo?

As respostas do painel e da plateia foram positivas, inspiradoras e encorajadoras:

“Use esta experiência como uma inspiração”.

“Simplesmente faça alguma coisa – comece pelo básico, mantenha as coisas simples, experimente e veja o que permanece”.

“Comece a empurrar o envelope”.

“Faça ensaios em grupo”.

“Faça alguma coisa, torça um pouco as coisas, até você gostar do que você criou”.

No final, eu fui embora me sentindo muito menos intimidada pela RV e pela RA. Eu me senti menos constrangida pelos métodos da maneira tradicional de contar histórias, e animada por uma oportunidade de explorar uma nova gama de possibilidades digitais. Mas, foram principalmente as palavras de Bem Fischler que ficaram presas em mim:

“A coisa é focar nisto: Qual é a minha história? O que eu quero contar? E, então, onde a minha história se encaixa neste ecossistema gigante de plataformas”?

Portanto, tudo volta para o elemento humano: nós aprendemos melhor, nós identificamos mais fortemente e nós lembramos melhor através das histórias que ressoam em nós, independentemente do meio. Mas, isto não quer dizer que você não possa obter mais atenção e ampliar a sua história com o meio certo.

Para ver como os profissionais de marketing são pioneiros de storytelling digital através da RV e da RA, veja estas duas fantásticas campanhas:

Expedia + St. Jude’s Children’s Hospital – Dream Adventures Initiative

Wieden & Kennedy + National MS Society – Together We Are Stronger Project

O que você acha? Você usará logo a realidade virtual como alternativa para contar as suas histórias?

[wt_divider_dotted margin_top=”20″ margin_bottom=”20″]

Materiais gratuitos para você baixar!

[wt_portfolio column=”2″ ids=”2982,769″ desc=”false” category=”false” more=”false” moreText=”Leia Mais »” order=”DESC”]

Sobre a autora: McKenzie Ingram é uma jornalista de marketing da Act-On Software. Ela recebeu um B.A. em Publicidade e um B. S. em Alemão da Universidade de Oregon em 2011, e trabalha desde então com uma redatora, criadora de conteúdo e profissional de marketing digital.

Fonte: Act-On Software

Tradução: Fernando B. T. Leite

® Copyright: A HyTrade é agência parceira da Act-On e todos os artigos são traduzidos e republicados com autorização.

 

Você também pode gostar desses artigos

Deixe um comentário

* Ao realizar este comentário você concorda com a nossa política de privacidade.