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2013: O ano dos recursos humanos sociais

por dionei

Por Jeanne Meister

2012 foi o ano da inovação na força de trabalho, com mais empresas experimentando a utilização da mídia social para identificar e comercializar a suas organizações. Em 2013, as empresas levarão a mídia social ainda mais adiante: este será o ano dos recursos humanos sociais, com empresas integrando as tecnologias sociais para recrutar, desenvolver e contratar funcionários.

De acordo com um recente estudo chamado State of Social Technology and Talent Management (Estado da Tecnologia Social e da Gerência de Talentos), encomendado pela SilkRoad, 75% dos líderes em recursos humanos e em gerência de talentos acredita que as suas empresas estão atrasadas, tanto interna como externamente, em relação à tecnologia das redes sociais.

Agora é a oportunidade de transformar esta crença em ação, em 2013: eis aqui as cinco maiores tendências da mídia social referentes aos recursos humanos a serem observadas neste ano.

1. O uso de jogos irá se tornar uma prática habitual

Em 2013, o uso de jogos irá continuar a fazer grandes avanços em muitos processos de negócios.

Com mais pesquisas, estudos e exemplos do mundo real a comprovar o poder da incorporação da mecânica de jogos em atividades como marketing, operações de call centers, aprendizado e desenvolvimento, um grande número de processos empresariais começará a incluir jogos.

A Deloitte é uma empresa que já está usando os jogos para integrar níveis, insígnias e quadro de líderes de melhor desempenho na sua “Deloitte Leadership Academy,” (Academia Deloitte de Lideranças), que treinou mais de 20.000 executivos desde o seu início, em 2008. Como resultado deste esforço, a Deloitte e os seus clientes podem se vangloriar de recompensas, tais como funcionários engajados, que estão comprometidos a melhorar o seu desempenho no trabalho.

A Deloitte acredita que ao deixar os funcionários compartilhar as suas insígnias – ganha após completar vários módulos de treinamento – no Twitter, LinkedIn e na intranet da própria empresa, a motivação cresce. As pessoas gostam de ter o que mostrar como parte das suas conquistas, especialmente como funcionários de todos os níveis que se tornam cada vez mais comprometidos em manter uma robusta marca pessoal (personal brand).

A empresa de pesquisa de tecnologia Gartner Inc. prevê que 70% das 2.000 empresas globais irão gerenciar pelo menos uma aplicação ou sistema de jogos até 2014.

2. A morte do CV

Em 2013, o CV tradicional será substituído pela largura e profundidade da sua marca pessoal.

Antes de ser entrevistado por um empregador potencial, espere que o gerente de recrutamento ou o gerente de contratações verifique uma ou mais das seguintes fontes a seu respeito: 1) as dez principais pesquisas em seu nome no Google ou no Bing, 2) o número de seus seguidores no Twitter e a última vez em que você tuitou, 3) o tamanho e a qualidade da sua comunidade no LinkedIn, 4) o número e a qualidade das recomendações que você tem no LinkedIn e 5) o seu escore Klout. Isto soa Darwiniano? Pode ser que sim, mas isto já está acontecendo. Conforme notei em recente postagem em meu blog sobre marca pessoal (Personal Branding), a empresa de software Salesforce.com recentemente anunciou uma posição que listava uma pontuação Klout de 35 ou mais como uma das habilidades chave desejadas para um cargo de gerente de comunidade.

E, à medida que os candidatos perceberem o foco do empregador na sua presença na internet, eles mudarão os seus métodos, de acordo com a necessidade. Seguindo esta tendência, estão candidatos inovadores como Shawn McTigue, que fez um vídeo de 2:50 como parte da sua candidatura para estágio na Mastercard, e outros, que adotarão uma abordagem criativa para divulgar a sua experiência.

Não importa o que façamos, todos teremos que aceitar que um resumo de uma página da nossa história profissional, da nossa experiência, das nossas habilidades e das nossas conquistas – que nós chamamos de CV (Curriculum Vitae) – não mais agirá como a nossa diferenciação no mercado de trabalho.

3. A sua pontuação Klout será uma moeda mensurável

Klout

No próximo ano, a sua pontuação Klout no seu CV e no seu perfil no LinkedIn terá um papel proeminente e pode ainda ajuda-lo a ganhar a sua próxima promoção.

O Klout se considera o SAT (o SAT é um teste padronizado para admissão em faculdades nos Estados Unidos) dos profissionais de negócios, que mede a influência online de cada usuário. A pontuação Klout é uma medida estatística entre 1 e 100 que o classifica em relação a variáveis, tais como: quantas pessoas você alcança através das redes sociais; quanto estas pessoas confiam em você; e em relação a quais assuntos. Em setembro deste ano, a Microsoft fez um investimento no Klout e, como parte do acordo, Bing e Klout serão parceiros para fortalecer a pesquisa social online.

Como o maior atuante no crescente mundo da influência digital, o Klout está servindo de padrão de referência. Prepare-se para responder ao slogan do Klout, “qual é a sua influência?” na sua próxima entrevista para um emprego.

“A influência tem realmente se tornado a moeda da web social e o Klout é o padrão de medida para isto” diz o CEO Joe Fernandez (presidente do Klout), numa recente entrevista  a Brian Solis. E ele está certo. Nós logo teremos o aplicativo do Klout em nosso telefone celular e em nosso tablet, para que saibamos instantaneamente se a nossa pontuação aumentou ou caiu de uma semana para outra.

4. Nossa Marca Pessoal (Personal Branding) será cada vez mais uma habilidade necessária.

Fonte: Forbes

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