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A maior audiência nem sempre é a melhor

por dionei

Por Elisa Cool

Eu estava recentemente numa sala de conferência atulhada de gente, e o apresentador principal começou dizendo “É sempre intimidante estar entre tanta gente e ir almoçar… mas, eu acho que há uma ou duas coisas para todos aqui. Quem sabe, talvez, isto realmente ressoará para você como uma mão cheia”.

Eu quase saí da sala naquele momento. Eu não tinha paciência, ou níveis sanguíneos de açúcar, para escutar uma pessoa que provavelmente não compartilharia comigo qualquer coisa relevante.

Infelizmente, muitas marcas pensam desta mesma maneira. Elas jogam a maior rede possível e terminam alienando a audiência que elas intencionavam interessar.

As marcas aprenderam que apelar para a maior população possível, usando a mensagem que soe de maneira mais universal, significa obter mais impressões por menos dinheiro. O problema aqui é que elas esqueceram como falar com as pessoas que são as mais importantes. Não se trata de contar o número de impressões, trata-se de causar uma boa impressão.

Eu chamo isto de atender o menor denominador de clientes. Veja, a seguir, quatro maneiras de ter a certeza que a sua marca está falando não apenas com qualquer audiência, mas com a audiência correta.

1. Seja um ser humano

No passado, os compradores tinham um relacionamento com comerciantes. Os comerciantes entendiam os interesses, as preocupações e as necessidades dos clientes, frequentemente melhor que os próprios clientes.  Eles conversavam sobre acontecimentos locais. Eles compartilhavam produtos que beneficiariam os clientes. Os clientes, por sua vez, eram leais, não por falta de opção, mas por que eles valorizavam o relacionamento com as pessoas que vendiam para eles. As marcas atuais necessitam pensar sobre os seus clientes desta mesma maneira.

2. Defenda alguma causa

Quando eu fiz uma pequena pesquisa no escritório sobre marcas que se importam com temas relacionados aos clientes, os meus colegas citaram nomes como Chipotle, Dove e Toms. Cada uma delas faz um esforço para defender mais que apenas os resultados dos negócios: fast food (comida rápida) sustentável, padrões de beleza realísticos, até mesmo algo tão grande como ajudar o desenvolvimento do nosso planeta.

Uma recente favorita dos fãs é a P&G. Através da sua campanha “Like a Girl” (Como uma menina), ela estabeleceu uma nova hashtag, levou para casa um Leão de Vidro no festival de Cannes, obteve uma indicação para um prêmio Emmy e estabeleceu toda uma nova maneira de pensar sobre meninas e esportes.

3. Compartilhe o que for importante

Com os profissionais de marketing tão focados em capturar e transmitir dados sobre os clientes, nós nos esquecemos de uma importante parte do relacionamento com eles: o compartilhamento. Eu não quero apenas me referir a contar as ações sociais, mas, verdadeiramente compartilhar algo sobre si mesmo.

Compartilhar é difícil por que significa assumir uma posição. E isto pode contrariar os seus instintos como profissional de marketing, pois pode significar apelar para menos pessoas. Mas, este é um sacrifício que vale a pena fazer.

4. Engaje logo com o cliente certo

Engajar com os clientes certos desde o começo fará de você um profissional de marketing mais eficiente. Você gastará menos. Você irá capturar informações mais limpas sobre os clientes, o que permitirá que você retenha relacionamentos no longo prazo com esses clientes. E esses clientes irão voluntariamente encaminhar para você prospectos que pensem como eles.

Veja, por exemplo, a publicação que você está vendo agora. The Content Strategist alcança um grande nicho de audiência de profissionais de marketing e de editores que se importam com conteúdo. Mas, cada artigo publicado é compartilhado pelos nossos clientes e prospectos, e, cada pessoa que o lê, tende a subscrever a nossa newsletter por e-mail, ou a nos contatar na mídia social.

Estas dicas são importantes para cada marca, mas são especialmente relevantes para as marcas que gastam bastante para adquirir e/ou manter clientes. Atualmente, o trabalho de uma marca é bastante parecido com o que foi há muitos anos: identificar as coisas que são importantes por si próprias, e compartilhar as coisas de uma maneira que tenha significado para as pessoas que são as mais importantes.

Sobre a autora: Elisa Cool está tão ocupada escrevendo sobre unicórnios, dinossauros e porque as tampas dos bueiros de esgoto são redondas, que ela ainda não acrescentou um resumo de uma fantástica biografia ao seu portfolio da Contently. Ele deve, absolutamente, fazer isto agora!

Fonte: The Content Strategist

Tradução: Fernando B. T. Leite

Imagem de capa: Ellegant/Shutterstock

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